Apesar de diminuição na área plantada, o Estado teve aumento de 3,8% na produtividade e deve colher 72,5 milhões de toneladas neste ciclo
Fotos: Wenderson Araujo.
A produção de cana-de-açúcar em Goiás deve chegar a 72,5 milhões de toneladas na safra 2022/23, segundo dados divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta sexta-feira (19/8). O incremento da produção é de 2,8% em relação ao ciclo anterior, quando foram colhidas 70,5 milhões de toneladas. Em ambas as safras, Goiás se consolida como segundo maior produtor nacional da cultura.
Os dados do 2º Levantamento da Safra 2022/23 de Cana-de-Açúcar também mostram que a área plantada no Estado diminuiu 1%, passando de 962,9 mil hectares na safra 2021/22 para 953,2 mil hectares na safra atual. No entanto, a produtividade da cana goiana cresceu 3,8%, indo de 73.246 quilos por hectare no ciclo passado, para 76.058 quilos por hectare na safra que está em andamento.
"É uma boa notícia para os nossos produtores. Apesar da estimativa da Conab apontar redução da safra total de cana-de-açúcar no País, o Estado conseguiu crescer, aumentando sua produtividade e, consequentemente, sua produção. Tivemos alguns entraves com o clima, mas no geral também tivemos boas condições que mantiveram Goiás como segundo maior produtor nacional", avalia o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça.
"Na última reunião do FCO [Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste], foram quase R$ 3 milhões destinados a produção de cana-de-açúcar e, se considerarmos todo o ano até agora, foram R$ 24,5 milhões destinados a essa cultura, gerando cerca de 315 novos postos de trabalho" ressalta o secretário.
Açúcar e etanol
O Levantamento da Conab também aponta que, em Goiás, deve haver crescimento da produção de açúcar e etanol nesta safra, ao contrário da tendência nacional de queda. A produção de açúcar deve crescer 3%, passando de 2,19 milhões de toneladas (2021/22) para 2,26 milhões de toneladas (2022/23) - incremento de 66,4 mil toneladas do produto. Já a produção de etanol deve subir 2,4%, de 4,62 bilhões de litros, na safra passada, para 4,73 bilhões de litros no atual ciclo - crescimento de 109,52 milhões de litros.
Caso se confirme a estimativa da Conab, Goiás deve manter, neste ciclo, o segundo lugar na produção de etanol do País e o terceiro lugar na produção de açúcar. Atualmente, São Paulo é o maior produtor de cana, açúcar e etanol, com produção estimada de 283,4 milhões de toneladas de cana-de-açúcar (queda de 5,1% em relação à safra passada); 21 milhões de toneladas de açúcar (queda de 1,9%); e 10,8 bilhões de litros de etanol (queda de 9,5%). No País, a produção estimada é de 572,87 milhões de toneladas de cana-de-açúcar; 33,89 milhões de toneladas de açúcar; e 25,82 bilhões de litros de etanol.
"O fato de Goiás se manter na vice-liderança entre os maiores produtores de cana-de-açúcar e etanol mostra um protagonismo do Estado também na produção energética. Neste ponto, fica atrás apenas de São Paulo que dedica boa parte de sua produção para esta cultura. Mas aqui no Estado conciliamos também a produção de outros cultivos que vão da alimentação, especialmente grãos, ao vestuário. Produzimos muito em muitas frentes e isso favorece para que o Estado seja um dos maiores players do setor agropecuário do País, gerando renda e emprego em diversos setores", completa o secretário Tiago Mendonça.
Os dados do 2º Levantamento da Safra 2022/23 de Cana-de-Açúcar também mostram que a área plantada no Estado diminuiu 1%, passando de 962,9 mil hectares na safra 2021/22 para 953,2 mil hectares na safra atual. No entanto, a produtividade da cana goiana cresceu 3,8%, indo de 73.246 quilos por hectare no ciclo passado, para 76.058 quilos por hectare na safra que está em andamento.
"É uma boa notícia para os nossos produtores. Apesar da estimativa da Conab apontar redução da safra total de cana-de-açúcar no País, o Estado conseguiu crescer, aumentando sua produtividade e, consequentemente, sua produção. Tivemos alguns entraves com o clima, mas no geral também tivemos boas condições que mantiveram Goiás como segundo maior produtor nacional", avalia o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça.
"Na última reunião do FCO [Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste], foram quase R$ 3 milhões destinados a produção de cana-de-açúcar e, se considerarmos todo o ano até agora, foram R$ 24,5 milhões destinados a essa cultura, gerando cerca de 315 novos postos de trabalho" ressalta o secretário.
Açúcar e etanol
O Levantamento da Conab também aponta que, em Goiás, deve haver crescimento da produção de açúcar e etanol nesta safra, ao contrário da tendência nacional de queda. A produção de açúcar deve crescer 3%, passando de 2,19 milhões de toneladas (2021/22) para 2,26 milhões de toneladas (2022/23) - incremento de 66,4 mil toneladas do produto. Já a produção de etanol deve subir 2,4%, de 4,62 bilhões de litros, na safra passada, para 4,73 bilhões de litros no atual ciclo - crescimento de 109,52 milhões de litros.
Caso se confirme a estimativa da Conab, Goiás deve manter, neste ciclo, o segundo lugar na produção de etanol do País e o terceiro lugar na produção de açúcar. Atualmente, São Paulo é o maior produtor de cana, açúcar e etanol, com produção estimada de 283,4 milhões de toneladas de cana-de-açúcar (queda de 5,1% em relação à safra passada); 21 milhões de toneladas de açúcar (queda de 1,9%); e 10,8 bilhões de litros de etanol (queda de 9,5%). No País, a produção estimada é de 572,87 milhões de toneladas de cana-de-açúcar; 33,89 milhões de toneladas de açúcar; e 25,82 bilhões de litros de etanol.
"O fato de Goiás se manter na vice-liderança entre os maiores produtores de cana-de-açúcar e etanol mostra um protagonismo do Estado também na produção energética. Neste ponto, fica atrás apenas de São Paulo que dedica boa parte de sua produção para esta cultura. Mas aqui no Estado conciliamos também a produção de outros cultivos que vão da alimentação, especialmente grãos, ao vestuário. Produzimos muito em muitas frentes e isso favorece para que o Estado seja um dos maiores players do setor agropecuário do País, gerando renda e emprego em diversos setores", completa o secretário Tiago Mendonça.
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